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Os medicamentos de alquilação do DNA melhoram os resultados dos tumores cerebrais

Os resultados/taxas de sobrevivência de tumores do sistema nervoso central podem melhorar com medicamentos de alquilação de DNA para adolescentes e jovens adultos, de acordo com os resultados de um ensaio clínico de fase II, apresentado na Conferência Internacional Virtual sobre Alvos Moleculares e Terapias do Câncer da AACR (Sociedade Americana para Pesquisa do Câncer)-NCI-EORTC, na Filadélfia.

Os medicamentos de alquilação do DNA melhoram os resultados dos tumores cerebrais
Medicamentos Alquilantes de DNA (imagem ilustrativa)

Aproximadamente 200.000 adolescentes e jovens adultos (definidos por idades entre 15 a 39 anos) são diagnosticados com casos de câncer por ano, dos quais 10% envolvem tumores do sistema nervoso central (primários ou metastáticos).

Esses grupos enfrentam desafios físicos, sociais e financeiros quando comparados a pacientes mais jovens ou mais velhos com câncer. Devido à presença da barreira hematoencefálica no cérebro, as opções são limitadas nas terapias atuais.

Lee Roy Morgan, professor clínico adjunto de medicina na Universidade de Tulane e CEO da DEKK-TEC Inc., afirma: “Adolescentes e jovens adultos com cânceres do sistema nervoso central representam um novo grupo de pacientes para os quais não tínhamos uma opção de tratamento. Estamos empolgados por podermos usar o DM-CHOC-PEN (o medicamento 4-demetil-4-colesteróil-óxido-carbonilpenclomedina) para tratar pacientes que são muito velhos para ver um pediatra e muito jovens para ver um oncologista geral.”

Medicamento de alquilação de DNA

O DM-CHOC-PEN danifica o DNA alterando grupos alquilantes. O medicamento atravessa facilmente a barreira hematoencefálica e é seletivamente absorvido por um transportador frequentemente superexpressado em células cancerosas.

O estudo atual inscreveu 19 pacientes adolescentes e jovens adultos com vários tipos de tumores, que se originaram dentro ou metastatizaram para o sistema nervoso central. Foi administrada a dose de 98,7 mg/m² de DM-CHOC-PEN a pacientes com função hepática normal ou 75 mg/m² a pacientes com função hepática comprometida, uma vez a cada 21 dias.

Além disso, este medicamento também apresentou um efeito prolongado em pacientes mais jovens. No entanto, o tamanho limitado da amostra de pacientes, juntamente com a exclusão de pacientes com contagens sanguíneas anormais ou comorbidades debilitantes, significa que mais investigações são necessárias em estudos futuros.

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