O que é glioma?
O glioma é um tipo de tumor que ocorre no cérebro e na medula espinhal. Os gliomas têm origem nas células gliais, que são células de suporte que cercam os neurônios e ajudam no seu funcionamento.
Três tipos de células gliais podem produzir tumores. Os gliomas são classificados de acordo com o tipo de célula glial envolvida no tumor, bem como pelas características genéticas do tumor, que podem ajudar a prever como ele se comportará ao longo do tempo e quais tratamentos são mais prováveis de serem eficazes.
Os tipos de glioma incluem:
- Astrocitomas, incluindo astrocitoma, astrocitoma anaplásico e glioblastoma.
- Ependimomas, incluindo ependimoma anaplásico, ependimoma mixopapilar e subependimoma.
- Oligodendrogliomas, incluindo oligodendroglioma, oligodendroglioma anaplásico e oligoastrocitoma anaplásico.
Um glioma pode afetar sua função cerebral e ser potencialmente ameaçador à vida, dependendo de sua localização e taxa de crescimento.
Os gliomas são um dos tipos mais comuns de tumores cerebrais primários.
O tipo de glioma que você possui ajuda a determinar seu tratamento e seu prognóstico. Em geral, as opções de tratamento para gliomas incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia direcionada e ensaios clínicos experimentais.
Sintomas do glioma
Os sintomas de glioma variam de acordo com o tipo do tumor, bem como o tamanho, a localização e a taxa de crescimento do tumor.
Os sintomas comuns de gliomas incluem:
- Dor de cabeça
- Náusea ou vômito
- Confusão ou declínio na função cerebral
- Perda de memória
- Alterações de personalidade ou irritabilidade
- Dificuldade de equilíbrio
- Incontinência urinária
- Problemas de visão, como visão turva, visão dupla ou perda da visão periférica
- Dificuldades de fala
- Ataques (convulsões), especialmente em alguém sem histórico de convulsões
Quando você deve procurar um médico?
Você deve marcar uma consulta com um médico se tiver qualquer um dos sintomas comuns ao glioma.
O que causa glioma?
Como a maioria dos tumores cerebrais primários, a causa exata dos gliomas não é conhecida. No entanto, existem alguns fatores que podem aumentar o seu risco de desenvolver um tumor cerebral.
Fatores de risco
Como a maioria dos tumores cerebrais primários, a causa exata dos gliomas não é conhecida. No entanto, existem alguns fatores que podem aumentar o seu risco de desenvolver um tumor cerebral. Os fatores de risco incluem:
- Sua idade. O risco de um tumor cerebral aumenta com a idade. Os gliomas são mais comuns em adultos entre 45 e 65 anos. No entanto, um tumor cerebral pode ocorrer em qualquer idade. Certos tipos de gliomas, como ependimomas e astrocitomas pilocíticos, são mais comuns em crianças e jovens adultos.
- Exposição à radiação. Pessoas que foram expostas a um tipo de radiação chamada radiação ionizante têm um risco aumentado de ter tumor cerebral. Exemplos de radiação ionizante incluem a radioterapia usada no tratamento de câncer e a exposição à radiação causada por bombas atômicas. Formas mais comuns de radiação, como campos eletromagnéticos de linhas de energia e radiação de radiofrequência de fornos micro-ondas, não demonstraram aumentar o risco de glioma. Os pesquisadores ainda não sabem claramente se o uso de celulares aumenta o risco de câncer cerebral ou não. Alguns estudos encontraram uma possível associação entre o uso de celulares e um tipo de câncer cerebral chamado neuroma acústico. Mas muitos outros estudos não encontraram associação. Como os celulares são um fator relativamente novo, mais pesquisas de longo prazo são necessárias para entender o impacto potencial no risco de câncer. Por enquanto, se você está preocupado com a possível relação entre celulares e câncer, os especialistas recomendam limitar sua exposição usando um dispositivo de viva-voz ou mãos livres, que mantém o celular afastado da sua cabeça.
- Histórico familiar de glioma. O glioma é raramente hereditário. No entanto, ter um histórico familiar de glioma pode dobrar o risco de desenvolver a doença. Alguns genes foram fracamente associados ao glioma, mas mais estudos são necessários para confirmar a ligação entre essas variações genéticas e os tumores cerebrais.
