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O câncer de mama é a forma mais comum de câncer

Atualmente, o câncer de mama é a forma mais comum de câncer no mundo.

O câncer de mama é a forma mais comum de câncer
Estágios do câncer de mama

De acordo com as últimas estatísticas divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama superou oficialmente o câncer de pulmão, tornando-se a forma mais comum de câncer, representando cerca de 12% dos novos casos.

“Pela primeira vez, o câncer de mama agora constitui o câncer mais frequentemente ocorrido em todo o mundo”, disse Andre Ilbawi, especialista em câncer da OMS, durante um briefing das Nações Unidas em 4 de fevereiro de 2021, véspera do Dia Mundial do Câncer.

O câncer de pulmão havia sido o tipo mais comum nas últimas duas décadas, mas agora ocupa o segundo lugar, atrás do câncer colorretal, que é o terceiro mais prevalente, afirmou Ilbawi.

Estima-se que 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama foram diagnosticados no ano passado, representando 11,7% de todos os casos de câncer, segundo a declaração da OMS. “Entre as mulheres, o câncer de mama é o câncer mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer em todo o mundo”.

Ilbawi destacou que a obesidade em mulheres é um fator de risco comum para o câncer de mama e também está impulsionando os números gerais do câncer.

À medida que a população global cresce e a expectativa de vida aumenta, espera-se que o câncer se torne mais comum, subindo para cerca de 30 milhões de novos casos por ano em 2040, em comparação com 19,3 milhões em 2020, afirmou Ilbawi. Diante dessas estimativas, é mais crucial do que nunca aumentar a conscientização sobre o câncer, especialmente o câncer de mama, uma vez que sua triagem ainda está relativamente abaixo dos padrões ideais, e as pessoas devem ser ensinadas sobre os tipos de câncer, suas triagens e tratamentos.

A OMS alertou sobre os fatores de risco, afirmando que cerca de um terço das mortes por câncer são atribuídas ao uso de tabaco, alto índice de massa corporal, baixa ingestão de frutas e vegetais, falta de atividade física e uso de álcool.

A pandemia de coronavírus interrompeu o tratamento do câncer em cerca da metade dos países pesquisados, disse Ilbawi, apontando atrasos no diagnóstico, profissionais de saúde sob extrema pressão e a pesquisa sendo impactada.

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